terça-feira, 12 de janeiro de 2021

cinquenta e um.

 júnior: quando você ia me contar que pediu demissão porque o filho da puta do Tiago não queria que você viesse para Paris? - ela ficou me olhando sem saber como reagir.

vitória: quem te falou isso?

júnior: eu ouvi suas irmãs conversando, mas isso é o que menos importa. Por que você não me contou, maria vitória?

vitória: po-porque eu não dei importância pra isso.

júnior: se você não tivesse dado importância, não teria pedido demissão.

vitória: e você vai brigar comigo por isso?

júnior: eu não to brigando, só queria que você me falasse as coisas. Você sempre fala que somos melhores amigos, pensei que nós conversássemos sobre tudo, mas vi que to enganado.

vitória: eu não falei porque sabia que você ia reagir mal, é isso.

júnior: se eu ver esse cara de novo na minha frente… nossa, eu nem sei o que faço.

vitória: você não vai fazer nada, eu não trabalho mais com ele, vou vender minha parte na sociedade.

júnior: você ainda defende esse cara

vitória: eu não to defendendo ninguém, júnior

júnior: não vou falar mais nada, vitória - entrei e ela ficou ali fora 

  • Júnior off

Tá, eu sei que o júnior tá certo e eu devia ter contato sobre o que aconteceu pra ele, mas eu sabia que essa seria a reação dele, ou até pior. Mas eu to tranquila, porque sei que não fiz nada de errado e ter pedido demissão foi a decisão mais certa que tomei. Quando entrei, já estava todo mundo pronto e nós fomos pro estádio. Chegamos e já fomos para o camarote do júnior que, como sempre, tem várias coisas gostosas pra gente comer e beber. Peguei uma taça de vinho e fui comendo alguns petiscos que tinham por ali.

clara: isso aqui é muito bom, gente.

jota: pode ficar mais, se quiser 

clara: quem dera se eu pudesse

vitória: vocês estão muito apaixonadinhos 

jota: Vi, convence sua irmã a ficar mais um pouquinho.

vitória: queria que ela ficasse, mas não posso estragar os estudos da nossa futura médica.

clara: ele sabe que quando eu tiver um tempo livre, volto.

vitória: pronto, jota. Tudo resolvido.

jota: o problema é quando ela vai ter um tempo livre.

Na hora que o jogo começou, fomos lá pra fora assistir. Na hora do intervalo, entramos pro camarote e eu fui pegar mais vinho. Vi que o júnior estava ali mexendo no celular e abracei ele por trás.

vitória: já tá de bom humor?

júnior: não to mal humorado 

vitória; então já pode falar comigo, né?!

júnior: to falando, normal - ele tava todo seco 

vitória: nossa, júnior, você é insuportável… puta que pariu - me soltei dele e voltei lá pra fora. Me sentei ali e fiquei bebendo meu vinho.

anderson: que foi, Vivi? que cara é essa?

vitória: ah, tio, é o júnior… garoto chato da porra.

anderson: mas que você ama - ele riu 

vitória: infelizmente, mas não tenho muita paciência pra ele não. Aliás, acho que até vou pro Brasil com vocês amanhã.

anderson: brigaram?

vitória: ele tá revoltado porque eu não falei pra ele sobre a minha demissão, agora tá todo seco comigo - revirei os olhos - não sou obrigada a isso não.

anderson: ah, Vivi, isso aí logo passa, vai por mim.

vitória: não sei, ele é muito difícil.

anderson: então vocês combinam certinho.

vitória: que isso, tio? - rimos 

anderson: tudo vai se resolver, eu sei que vai.

Depois que acabou o jogo, ainda ficamos aqui no estádio para jantar. E o jantar por aqui é digno de um restaurante 5 estrelas. Fiquei mexendo no meu celular e postei uma foto com as minhas irmãs.

vitoriaquispe Marias 💕

                            

Saímos aqui do estádio bem tarde. Quando chegamos na casa do júnior, já subi pro quarto e fui no closet pegar minha mala, já que estava decidida a ir embora. Comecei a arrumar minhas coisas e quando ele entrou no quarto, ficou me olhando sem entender nada.

júnior: o que você tá fazendo?

vitória: vou embora

júnior; quê? mas por que?

vitória: vota tá todo grosso comigo, eu não vou ficar aturando isso, júnior. 

júnior: ma-mas… vitória, espera, me escuta.

vitória: por que só eu tenho que te escutar e você não me escuta? você é mimado demais, júnior, eu não tenho paciência pra isso.

júnior: se eu sou mimado você é o que, maria vitória? 

vitória: eu não igual você.

júnior: claro que não, você é chata pra caralho

vitória: você que é insuportável, garoto

júnior: insuportável… aé?! - ele foi chegando mais perto e segurou na minha cintura.

vitória: sai, júnior, me solta.

júnior: não vou soltar - já estávamos coladinhos e ele começou a beijar meu pescoço - você não vai embora.

vitória: eu vou sim, já to cansada de você.

júnior: não, sabe por que? você não vive sem mim e tenho certeza que se você for embora, vai se arrepender - ele colocou uma das mãos na minha nuca - para de ser marrenta, mimada… 

vitória: para você

júnior: não tenta resistir porque você não consegue - ele colou nossos lábios dando início a um beijo muito gostoso que eu obviamente correspondi. Não tem como negar, a gente se completa bem demais - falei que você não ia embora - ele sorriu e nós voltamos a nos beijar. Nós fomos indo pra cama, deitamos e continuamos os beijos, que cada vez ficavam mais quentes. O júnior tirou a camiseta, tirou minha blusa também e deitou em cima de mim, enquanto nos beijávamos. Minhas mãos passeavam pelas costas dele, enquanto as dele apertavam minha coxa e meus seios - você é minha.

vitória: sou toda sua.

Nós continuamos nos beijando enquanto íamos tirando nossas roupas. O júnior foi descendo os beijos pelo meu pescoço, meus seios, descendo pela minha barriga, o que me deixou completamente arrepiada. Não sei explicar essa nossa sintonia, é algo que eu nunca senti com ninguém antes, o júnior me conhece como ninguém e vice versa. Nossos corpos se conhecem perfeitamente bem e principalmente, como dar prazer ao outro. Trocamos as posições e eu fiquei por cima dele. Fui beijando seu pescoço, peguei uma camisinha ali na gaveta e coloquei no seu membro.

júnior: vai, meu amor - encaixei nele e comecei a fazer meu trabalho - você é muito gostosa - ele apertou minha bunda.

Depois que rolou, nós deitamos e o júnior me puxou para deitar no peito dele.

vitória: intenso

júnior: sempre muito intenso - rimos e ele beijou minha testa - eu falei que você não ia embora.

vitória: tá muito convencido, hein

júnior: tenho minhas armas, amor. E você não resiste.

vitória: como que pode se achar tanto assim? me explica.

júnior: todo dia aprendo mais um pouquinho com você, minha mimadinha.

vitória: o mimado aqui é você e outra coisa, quem disse que eu desisti de ir?

júnior: ah não, maria vitória, depois dessa transa você ainda vai querer ir embora? duvido.

vitória: esse é seu problema, você se acha demais - levantei e fui indo pro banheiro.

júnior: maria vitória, volta aqui - ele entrou no banheiro atrás de mim, me agarrou e ficou beijando meu pescoço.

vitória: me solta, garoto 

júnior: não solto - o júnior me virou pra ele, foi me beijando e me colocou sentada ali na pia do banheiro. Rolou ali mais uma vez. 

Quinta, 13 de fevereiro 2020

Minha família já voltou para o Brasil e hoje é minha vez de voltar. Na verdade, ia ficar mais um pouco mas, com os casos de covid cada vez mais fortes aqui na europa, eu adiantei minha volta, até porque tenho medo de ficar presa aqui e não saber quando vou poder voltar. (...) Terminei de arrumar minhas malas e já deixei tudo ali separado. O júnior entrou no quarto, suado e só de bermuda, depois de ter malhado.

vitória: huuummm

júnior: que foi? - ele riu 

vitória: nada, só to admirando 

júnior: pode tocar se quiser 

vitória: não to afim 

júnior: vem cá - ele me agarrou 

vitória: amor, você tá todo suado 

júnior: vou te deixar suada também - ele me jogou na cama e veio me beijar.

Depois que eu e o jú tomamos banho, nós descemos e ficamos conversando com os amigos dele ali na sala. A noite, quando eu já estava pronta, ele me ajudou a descer com as minhas malas. O motorista dele já estava a minha espera então, comecei a me despedir de todo mundo.

jota: não demora pra voltar e traz sua irmã junto - rimos e nos abraçamos - boa viagem, Vi.

vitória: obrigada, cunhado - rimos

Fui me despedindo de todo mundo e o jú foi lá pra fora comigo. O motorista colocou minhas malas no carro e o júnior me abraçou.

júnior: você nem foi e eu já to com saudades.

vitória: eu também, amor… mas eu espero que tudo isso passe logo e a gente fique junto de novo.

júnior: tomara, meu amor - nós nos beijamos - te amo, não esquece.

vitória; não vou esquecer. Eu também te amo, muito. - nós ficamos nos beijando e agarradinhos - amor, preciso ir.

júnior: não consigo te soltar - rimos 

vitória: também não queria soltar, mas eu preciso ir.

júnior: vou junto levar você no aeroporto, pera aí - ele entrou correndo e em 2 minutos voltou - bora.

vitória: júnior, você é muito maluco - rimos, entramos no carro e o motorista dele deu partida. 

Nós fomos agarradinhos até chegar no aeroporto, aproveitando cada segundo que nós tínhamos juntos. Quando chegamos, nos despedimos com choro, acho que nunca vamos acostumar com essas despedidas. Coloquei minhas malas, no carrinho e entrei no aeroporto. Fui direto no balcão da companhia aérea fazer meu check-in e fiquei ali esperando meu voo. Depois de uns 40 minutos, embarquei e mandei mensagem pro júnior.

     Acabei de embarcar

     Te amo ❤️ 

Boa viagem, minha mimadinha

Te amo 😘🖤

Ri da mensagem dele e bloqueei a tela do meu celular. Quando o avião decolou, tirei uma foto da vista e postei.

vitoriaquispe Now watch me fly… back to home ✈️

                              

Li os primeiros comentários, depois bloqueei a tela do celular e aproveitei para dormir um pouquinho, já que esse voo é longo...

6 comentários:

  1. Afffs eu amo esses dois, até essa discussãozinha deles tô achando fofo 😍

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  2. AFF eu amo esses dois num grau que nem sei explicar kkkkk. Tomara que no próximo o NJ já venha pro Brasil pra passar a quarentena e fazer uma surpresinha pra ela

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  3. Eles se completam tanto que até as pazes é rápida, os dois mimados hahaha

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